sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Em suas metáforas de costume, Lula Ileso da Silva, referindo-se à questão aérea ensinou que "um cachorro com muito dono morre de fome e ninguém cuida". Se é por falta de comida, chame o Fome Zero. Se é de sede, para não morrer de raiva, basta fazer sua transposição para as margens do rio São Francisco.

HOT DOG
Nessa crise aérea, Lula não está com uma batata quente nas mãos. Pelo dito e pelo visto, é um cachorro-quente.

RELEMBRANÇAS
Lula, em tom de surpresa, lembrou que participou das últimas cinco eleições presidenciais e que "em nenhuma delas se tocou no assunto da zona aérea". Lula não relembrou que, depois disso, já ocupa há cinco anos a cadeira de presidente da República.

DIAGNÓSTICO LULÁTICO
Lula Ileso da Silva confessou que “o governo não tinha idéia do tamanho da crise aérea”. Depois, como se fosse o remédio para o caos, deu o seu diagnóstico: “é como uma metástase que se alastra pelo corpo doente”. Outro dia, disse ainda abalado pela sonoridade daquela maracanesca vaia, que “Deus me deu duas orelhas: uma, para os aplausos; outra, para as vaias”. Deus lhe deu também a boca para falar. O que Lula parece não ter: olhos para ver.
O ORADOR
Como Lula não tem olhos para ver e tem as duas orelhas ocupadas com palmas e apupos, não escuta a “voz rouca das ruas”. É por isso que nunca ouve nada, nunca sabe de nada. Sobra-lhe a boca para falar. E isso, Lula faz com perfeição.
CAFÉ
Do alto da montanha de votos que a Bolsa-Família garante, no Café Com o Presidente, Lula fala de boca cheia.
MODELITO
Esse governo fala tanto em transparência nacional que vai virar modelo de nu artístico.

Nenhum comentário: