terça-feira, 24 de julho de 2007

FABIANA MURER

Depois daquela abertura no Maracanã e dos apupos ao técnico Bernardinho e seu filho, Bruno, na noite de estréia do vôlei brasileiro no Pan, tava na cara que o Brasil seria medalha de ouro no Salto com Vaia.

MAL ACOSTUMADO
Nunca, no boxe pan-americano, o Brasil levou tanto soco na cara como agora, no Rio de Janeiro. É que, há muito tempo, o brasileiro deixou de reagir. Só o que ele sabe é correr.

COISAS DO BRASIL
Há um Brasil submerso que, por acidente, às vezes emerge das profundezas do mar de lama. A renúncia de Roriz – O Bezerrista, só fez acelerar a posse de Gim Argello como senador. Havia no meio do mandato de Roriz, uma mala preta que, como fundo de campanha, garantia para o abastado suplente, pelo manos um ano de senatoria. Já a cassação de Ricardinho – o melhor jogador do último circuito mundial de vôlei - é apenas a confirmação de que o técnico Bernardinho é mesmo o pai de Bruninho, O Escolhido.

NÃO BASTA
Bruno, filho do técnico, é ótimo jogador. Mas, nenhum craque merece tamanho constrangimento. Bernardinho, o paizão, não tá nem aí. Para ele, não basta ser filho; tem que participar.

Nenhum comentário: