MOTOTÁXI, NÃO
Os deputados rechaçaram, nesta quarta-feira, o projeto que regulamentava a atividade dos mototaxistas em território nacional. Na reunião realizada pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara, presidida por Eliseu Padilha, prevaleceu apenas a proposta de moto-frete: transporte de gás, água mineral, pizza, documentos... Nesse leva-e-traz, o grupo de motoqueiros gaúchos que acompanhava a votação anunciou "uma boa carona" para o deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), um dos que votaram contra o parecer do relator que era favorável à regulamentação de mototáxis. Os mototaxistas garantem que carona pode. "E a próxima eleição é logo ali" - lembraram ao setorista da Agência Brasília Repórter. A decisão dos parlamentares, impedindo a regulamentação da atividade de mototáxi, deixa rodando pelo país, na economia submersa, no comércio informal - apelidos para profissão clandestina - mais de dois milhões de mototaxistas. Todos sujeitos à eventual fiscalização e todas as conseqüências inevitáveis do rigor da lei que combate a clandestinidade.